Força-tarefa apreende quase 1,5 tonelada de alimentos impróprios em Arroio do Meio e Pouso Novo

Frigorífico é interditado e dois são presos.

16/08/2018

Por Jêison Lauri da Rosa | Clic Paverama | Clic do Vale
Em Polícia e Trânsito

Agentes da Força-Tarefa do Programa Segurança Alimentar vistoriaram nesta quarta-feira, 15, estabelecimentos nos municípios de Arroio do Meio e Pouso Novo, na região central do Estado. Ao todo, em torno de 1,4 tonelada de alimentos impróprios para o consumo foi recolhida e inutilizada.

Foto: MP-RS

Foram vistoriados e autuados o Supermercado Dália, em Arroio do Meio, no qual foram inutilizados em torno de 750 kg de alimentos, e, em Pouso Novo, o Mercado e Restaurante Paludo, no qual aproximadamente 200 kg de alimentos foram inutilizados. Foram interditadas a padaria, a confeitaria e o depósito do estabelecimento.

Conforme o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Segurança Alimentar (Gaeco), Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, o Supermercado Dália já havia se recusado a firmar Termo de Ajustamento de Conduta com a Promotoria local e foram encontradas as mesmas irregularidades da inspeção anterior.

Durante as vistorias, os principais problemas encontrados nos locais foram produtos vencidos, sem identificação de procedência e fabricante, estragados e fora de temperatura adequada, e embalagens deterioradas. Além disso, no Mercado Paludo, foram detectados graves problemas de higiene, com presença de insetos, utensílios e freezers sujos, oxidados e quebrados.

Ainda em Pouso Novo, a equipe esteve no Açougue Paludo. No local, foi constatada a existência de abatedouro clandestino de bovinos, além da realização de transporte, pela empresa, de produtos sem inspeção sanitária. O proprietário foi preso em flagrante e aproximadamente 425 kg de carne foi inutilizada.

Também participaram das ações representantes da Vigilância Sanitária Estadual, das Vigilâncias Sanitárias Municipais de Arroio do Meio e Pouso Novo, da Secretaria Estadual da Agricultura, além da Delegacia do Consumidor da Polícia Civil e do Procon Estadual.,

Fonte: MP/ Grupo Independente