A pandemia de covid-19 atingiu todos os setores da economia. No campo não foi diferente, porém, os produtores rurais seguiram produzindo e os resultados positivos da safra demostram a força do agronegócio brasileiro.

Agora, o setor agropecuário está na expectativa do lançamento do Plano Safra 2021/2022.

Na última semana, o presidente Bolsonaro sancionou a Lei 14.167/2021, que recompõe despesas primárias do Orçamento da União de 2021 e abre crédito suplementar de R$ 19,768 bilhões, como consta no Projeto de Lei (PLN) 4/2021, aprovado pelo Congresso Nacional no dia 1º de junho.

Desse valor, R$ 3,7 bilhões devem ser destinados para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), além de custeio e investimento agropecuário.

Diante do atraso na aprovação, técnicos dos ministérios da Economia e da Agricultura correm para fechar o Plano Safra. A expectativa é que o lançamento aconteça na próxima semana.

De acordo com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, as prioridades do governo são pequenos e médios agricultores, investimentos estratégicos em armazenagem, irrigação e agricultura de baixo carbono.

A Assistência Técnica e Plano Safra Mais Verde, com possível concessão de crédito condicionada à adoção de investimentos que levam em conta critérios de sustentabilidade, também devem receber atenção especial.

Importante lembrar que no Plano Safra 20/21, o Tesouro entregou R$ 11,5 bilhões para a equalização das taxas de juros, recurso que possibilitou a oferta de R$ 79 bilhões em crédito equalizado.

Para o próximo ciclo, a ministra solicitou R$ 15 bilhões do Tesouro, mas ainda não há garantia sobre os valores que serão disponibilizados.

Todas essas definições estão acontecendo em paralelo à divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária foi o que mais cresceu no primeiro trimestre de 2021, ancorado na produtividade e no bom desempenho das lavouras de soja.

O setor registrou 5,7% de crescimento na comparação com o quarto trimestre do ano passado e 5,2% em relação a igual período de 2020 e foi destaque no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que avançou 1,2% de janeiro a março.

O agro não parou a não vai parar. Que as medidas que serão anunciadas pelo governo federal estejam à altura do trabalho dos nossos produtores rurais. Os resultados da produção estão refletidos na economia e na mesa dos brasileiros.