Jaqueline não consegue leito e transplante de medula atrasa

Mobilização de 1,5 mil pessoas durante o ano encontrou o doador compatível. Há pressa, diz a médica da família.

12/12/2019

Por Clic Paverama | contato@clicpaverama.com.br | Clic do Vale
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A alegria da paveramense Jaqueline Kolling Borges, 21 anos, e de sua família, por ter encontrado o doador compatível de medula óssea, foi substituída pela angústia de nova e dolorosa espera. Não há leitos disponíveis no Hospital de Clínicas de Porto Alegre – um dos poucos autorizados a este tipo de procedimento no RS – e por conta disso a jovem deve continuar a passar por sessões de quimioterapias que, segundo ela, a deixam cada vez mais debilitada.  

A espera deve ser de, pelo menos, seis meses. A internação para a retomada da quimioterapia, no Hospital Bruno Born (HBB), está marcada para a próxima semana. “A medula dela está muito fraca e demora para se recuperar. Precisa fazer logo o transplante”, ressalta o pai, Leandro da Silva Borges. De acordo com ele, a médica da família afirmou ser imprescindível realizar o transplante o mais rápido possível. 

Insatisfação

Uma mobilização de amigos e de familiares de Jaqueline levou mais de 1,5 mil pessoas durante o ano para o exame, em Porto Alegre, na tentativa de encontrar o doador. Agora, nas redes sociais, os voluntários mostram insatisfação. “Lamentável, tanto esforço para na hora decisiva o Estado não fazer a sua parte. A luta continua pela Jaqueline Kolling Borges”, diz um deles.

Mobilizações estão sendo realizadas para expor o caso de Jaqueline para a grande mídia e assim conseguir o leito.

      

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