Imagine você sair de moto de sua cidade e encontrar no caminho um paraíso. Ou melhor, uma cidade a qual você se apaixona e decide viver. Detalhe,  ela está a mais de 2 mil quilômetros de distância de sua cidade natal.

Foi o que aconteceu com o paveramense Rafael Pohren, de 47 anos. Após um período conturbado, onde conseguiu vencer um câncer, Pohren começou a viver a vida de uma forma diferente. Resolveu viajar o Brasil de moto, conhecer novas cidades, culturas e etnias.  Em uma de suas viajens, cujo o destino era Jalapão, no Tocantins, ao passar por Goiás conheceu a cidade de Alto Paraíso.

Após alguns dias de estadia no pequeno município goiano de aproximadamente 8 mil habitantes, o paveramense seguiu viagem. Ao retornar à Paverama percebeu que algo dentro dele foi crescendo e indicando que sua nova realidade seria a cidade de Alto Paraíso.

O que iniciou com uma aventura passava a se tornar uma nova rotina. Acompanhado da esposa Roselei Pohren, Rafael mudou-se para Goiás. Em suas redes sociais é possível acompanhar as belas paisagens e o cotidiano da família.

“Estou vivendo a 3 anos aqui na Chapada dos veadeiros, e cada vez estou mais encantado com a cidade rodeada de natureza preservada, rios de águas cristalinas e um clima agradável o ano todo devido a altitude de mais de 1200 metros acima do nível do mar” destaca.

Para ganhar a vida, Pohren trabalha na área de transportes, e sua esposa é professora. O casal aos poucos está tirando do papel seu grande sonho: Empreender no setor de turismo e hotelaria. Eles contam que já concluiram uma parte do projeto; Uma pousada, com dois quartos, sala e cozinha, peças amplas e mobiliadas para alugar de forma diária ou mensal.

"Estamos com pretensões de trabalharmos com turismo, que é muito forte aqui na cidade, uma pequena parte do projeto está concluído, são 2 quartos, sala e cozinha, todas as peças amplas e mobiliadas para alugar por diária ou pacote em caso de um período maior" destaca Roselei.

“Aqui há uma diversidade muito grande de povos e crenças, todas as tribos se encontram aqui. Desde o começo me senti em casa. A diferença mais gritante que vejo no povo nativo é um ritmo mais tranquilo de viver, poderia dizer que encaram os problema com menos estresse” destacou Rafael Pohren.